Entrevista

Clayton cita tradição e resume acerto com o Pelotas: “Muito fácil”

Aos 32 anos, meia projeta acesso, fala das próprias características e comenta carreira até chegada à Boca do Lobo

Foto: Lucas Canez - ECP - Ele foi o primeiro atleta do novo elenco a conceder coletiva nesta pré-temporada

Com 32 anos, Clayton é, ao lado de Christianno, o mais experiente jogador do Pelotas entre os 15 que já se apresentaram na Boca do Lobo para a pré-temporada. Em coletiva concedida nesta quarta-feira (6), o meia comentou a rápida negociação com o clube, falou das características e projetou a Divisão de Acesso. 

Gaúcho de Santo Antônio da Patrulha, o atleta disse ter recebido contatos de equipes do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Sem atuar desde 2022, ele tinha vínculo recentemente encerrado com a Ferroviária (SP). “Foi muito fácil. [...] Quando apareceu o Pelotas, em um dia a gente deixou tudo acertado”, afirmou. 

Clayton se disse feliz pelo acerto e abordou de maneira confiante o início da terceira tentativa consecutiva do Áureo-Cerúleo de voltar à elite estadual. “Uma das coisas que me fizeram vir para cá foi a tradição. O Pelotas não pode estar na segunda. Tem que subir de qualquer jeito. O trabalho que está sendo feito desde que cheguei, com organização, tem tudo para conseguir esse acesso”.

Técnico Paulo Porto já comanda atividades ao lado dos auxiliares Felipe Müller e Ariel Lanzini. Foto: Lucas Canez - ECP


Recomeço

Há um ano e sete meses sem atuar, o meia buscará na Boca do Lobo, também, uma retomada de seus melhores momentos. O auge de Clayton aconteceu em 2019. Pelo Botafogo (PB), marcou 14 gols e forneceu cinco assistências em 42 partidas válidas por Campeonato Paraibano, Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série C do Brasileirão. 

Depois, transferiu-se ao São Caetano por R$ 1 milhão. Não conseguiu a mesma sequência que teve no Belo, mas ainda guarda aquelas performances. “Quando comecei, jogava mais de meia centralizado. Mas depois joguei de atacante pelos lados, até no próprio Botafogo, onde consegui fazer um ano bem bom, com bastantes gols”, recordou. 

Função

Apesar de afirmar já ter atuado em outras funções do setor ofensivo, Clayton falou sobre o papel do camisa 10 “clássico”, lembrando de nomes em alta atualmente como Alan Patrick, do Internacional, e Ganso, do Fluminense. Mesmo assim, para ele ainda existe uma carência no futebol brasileiro desse tipo de jogador. 

“Um treinador que tive, o Evaristo Piza [que o comandou no Botafogo da Paraíba], me disse: ‘tu tem que voltar a atuar, é uma carência [do futebol] que tem’. Acho importante para a organização da equipe, não fica uma equipe só de transição, velocidade pelos lados. Ter uma cabeça pensante no meio-campo”, disse. 

Foco na parte física

Pelo longo período sem jogar, Clayton começa os trabalhos presenciais na Boca do Lobo com foco na parte física. Ele afirma ainda não ter conversado com Paulo Porto a respeito do modelo de jogo que o treinador planeja para o Pelotas encarar a Série A-2. A Divisão de Acesso começará no fim de semana dos dias 14 e 15 de abril

Além do meia, também já trabalham na casa áureo-cerúlea os goleiros Vitor (23 anos), Enzo (21); os laterais João Marcos (21) e Duda Haas (29), os zagueiros Yuri Bigode (29); Lucas Costa (19), Paulo Lucas (22) e Gabriel Dyghaná; os meio-campistas Christianno (32) e Arthur Vanzela (20); e os atacantes Léo Ferraz (21), Nicolas Ferri (23), Erick Gabriel (18) e Vitor Figueredo (21).

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